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Editorial

A otorrinolaringologia, como toda a medicina, vem apresentando mudanças significativas nos últimos anos. Novas tecnologias e conhecimentos vêm sendo incorporados.

Lá pelos anos de 1983 quando fiz minha residência médica na Santa Casa de São Paulo não se falava em implantes cocleares, onde micro eletrodos são colocados no interior das cócleas devolvendo a capacidade auditiva para crianças e adultos. É claro que avanços ainda precisam ser feitos, porém, isto é uma esperança muito grande na recuperação das alterações auditivas sensoriais. Há, ainda, as próteses totalmente implantáveis na orelha e não se pode esquecer da qualidade dos aparelhos auditivos sonoros individuais (próteses auditivas) que melhoraram sua estética e tiveram um grande ganho na qualidade e tecnologia. Através de bluetooth se consegue conectar o aparelho ao seu televisor melhorando muito o entendimento deste importante meio de comunicação.

Ressonância magnética não era disponível para a maior parte da população.  Hoje, com esta tecnologia, conseguimos detectar tumores menores de um mm de diâmetro com resultados terapêuticos maravilhosos. Evitam-se tratamentos de complicações e partimos para os tratamentos preventivos.

Através de micro câmeras retiram-se tumores na base do crânio via cavidades nasais, evitando cirurgias sequelantes e deformantes.  Isto parecia sonho naquela época. E olha que estamos falando de 34 anos atrás. O que será que nos espera daqui a mais 30 anos?

Também tivemos um grande desenvolvimento na medicina do sono. Novos entendimentos de como o sono funciona e novas tecnologias de investigação foram adicionadas, tornando os diagnósticos mais precisos. Os tratamentos foram aprimorados e hoje conseguimos prevenir muitas doenças decorrentes das apnéias do sono. Vive-se mais. Trabalhos indicam uma sobrevida de 10 anos para pacientes tratados com CPAPs.

Somado a tudo isso temos a fonoaudiologia que evoluiu para uma profissão importantíssima nos diagnósticos e reabilitações, auxiliando sobre maneira os otorrinolaringologistas.

Sem dúvida muito precisa ser feito, porém, hoje o cliente tem uma possibilidade muito grande de melhorar sua qualidade de vida, podendo viver com dignidade.

Uma melhor tecnologia e conhecimentos novos aliados a um atendimento humanizado fará com que as pessoas possam usufruir muito dessa vida maravilhosa que nos foi dada.

Autor: Dr. Fernando Henrique Fávaro

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