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Obesidade Infantil

No Brasil 1/3 das crianças de 5 a 9 anos estão acima do peso (IBGE). O que isso pode gerar? Inúmeros problemas, dentre os quais destaco o aumento do colesterol e pressão arterial, diabetes, dor articular, asma, apneia do sono e doença do fígado gorduroso. Além disso, a obesidade está intimamente relacionada à baixa auto-estima e imagem negativa do corpo. Caso medidas não forem adotadas, 75% dos adolescentes acima do peso serão obesos na idade adulta. Isso pode ser desastroso, considerando que esses indivíduos potencialmente são candidatos a terem doenças cardiovasculares e câncer futuramente.

O QUE DEVEMOS FAZER?

Primariamente os cuidadores devem se envolver e compreender os problemas que a obesidade pode causar. Isso seria uma forma de se compromissar com a doença. Mas, os pais tem que entender uma coisa: os filhos comem e tem hábitos que a família segue. Portanto sejam um exemplo!

Um erro bastante comum é quando a criança diz não ao alimento e os pais sob medo de “desnutri-las” substituem a refeição em questão por leites “milagrosos”. Uma criança normalmente recusa alimentos dos quais desconhece. Incentive-os a comer sem brincadeiras ou “premiações” como: “coma tudo que você ganhará sobremesa”. Existem pais que até dão dinheiro aos filhos para que comam frutas e saladas!

Exercícios físicos, brincadeiras fora de casa, visitas a parques da redondeza são ótimas opções. Procure esportes em equipe. Segundo a Academia Americana de Pediatria, o tempo de TV deve ser reduzido ao máximo de  2 horas por dia. Não compre e não faça guloseimas em dia de semana, tais como bolos, tortas, doces, etc. Não compre sucos artificiais como os de caixinha, instantâneo ou refrigerante. O consumo deste último aumentou 400% entre as crianças nos últimos anos. Faça suco de fruta natural sem açúcar.

As crianças e adolescentes não precisam fazer dieta e sim mudanças que exigem comprometimento de seus cuidadores e envolvimento da escola, sociedade e governos.

Autor: Dr. Hanna Fouad Saghié

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